O destino vem a caminho
17-11-2021 - 06:39

Nesta altura, não nos parece até recomendável que venha a existir qualquer iniciativa tendente a criar instabilidade que, por agora, poderia transformar-se no maior adversário da equipa nacional.

Terminada ontem a fase de grupos de qualificação para o Mundial de Futebol do próximo ano, são agora conhecidas as doze selecções que vão integrar os Grupos 1 e 2, e que em finais do mês de março de 2022 vão disputar os play-off, em novos moldes, tão complexos quanto difíceis.

Fazendo parte do grupo 1, o dos cabeças-de-série, Portugal vai ter um entre possíveis seis adversários do outro grupo. E são eles: Turquia, Polónia, Macedónia do Norte, Ucrânia, Áustria e República Checa.

Jogar-se-á então a meia-final, passando o vencedor de um só desafio à final, podendo, nessa altura, vir a defrontar-se uma equipa que agora se situe no mesmo grupo. Daí o termos dito antes, que se trata de um play-off em novos moldes, tão complexos como difíceis.

Daqui a mais de quatro meses vão ser apuradas as três selecções, que completarão o lote dos finalistas para o Mundial do Qatar.

Até lá vamos, certamente, ter de contar com o tema Fernando Santos e a sua continuidade à frente da nossa seleção.

As vozes contestatárias vão continuar a fazer-se ouvir, aumentando o ruído que se intensificou após a derrota frente à Sérvia, e mantendo um ambiente nada recomendável e que não contribuirá para a estabilidade do grupo que o seleccionador decida juntar para as duas difíceis jornadas de março.

Diga-se aquilo que se disser, já todos sabemos que não haverá ruptura na Federação Portuguesa de Futebol. Fernando Santos foi claro quando afirmou ter condições para prosseguir o seu trabalho, enquanto do presidente federativo não se conhece nenhuma intenção de alterar o comando da selecção.

Nesta altura, não nos parece até recomendável que venha a existir qualquer iniciativa tendente a criar instabilidade que, por agora, poderia transformar-se no maior adversário da equipa nacional.

Esperemos, pois, por finais de março para então jogarmos a cartada decisiva que todos desejamos nos leve ao Qatar, para mais uma presença numa fase final do Campeonato do Mundo.