O “Diário de Notícias” pergunta, em título, se este movimento, que advoga a democratização da União Europeia, como única forma de evitar a desintegração do projecto europeu, é lançado a pensar nas próximas eleições europeias.
No seu habitual comentário no “DN” Wolfgang Münchau, editor do “Financial Times” faz hoje “Uma análise sombria do passado para os bancos centrais da Europa”. A actual situação é semelhante à que se vivia na década de 30 do século passado, uma vez que os políticos e bancos centrais estão obcecados com metas fiscais e redução da dívida.
O Orçamento para 2016 continua presente nas capas dos jornais. O “Diário Económico” diz que as medidas de austeridade, para cortar o défice, valem quase 2.000 milhões de euros. Ao fim de uma semana de negociações com a Comissão Europeia, os números acabaram por entrar no Orçamento e mostram - segundo o jornal - que o esforço vai ser feito maioritariamente através do aumento das receitas.
O “Económico” anuncia ainda que “Bruxelas volta à carga já em Maio”. A Comissão Europeia queria mais compromissos e promete estar atenta na altura de reavaliar as contas nacionais.
Ainda no “Económico” uma entrevista a Elisa Ferreira. A eurodeputada defende que “A Comissão Europeia deve pensar em refazer os métodos de trabalho”. O “supervisor do Banif é o banco de Portugal e foi este que colocou o Banif em resolução” é o que diz a Comissão Europeia. Num esclarecimento, publicado hoje no “i”, a Comissão garante que “não impôs que o comprador do Banif fosse um banco nem excluiu fundos de cobertura. A estratégia de resolução foi escolhida pela autoridade de resolução”.
A crise dos refugiados em destaque também no “i”. ”A ofensiva em Alepo está a gerar uma nova vaga de refugiados”. Durante o fim-de-semana a alta representante da União Europeia para a Politica externa pediu à Turquia para que deixe entrar no país os milhares de Sírios que se acumulam nas suas fronteiras.
No dia em que a Chanceler alemã visita Ancara, numa tentativa de acelerar a aplicação do plano de acção União Europeia-Turquia de resposta à crise dos refugiados, o espanhol “El País” conta que a Turquia está a ajudar os refugiados sem abrir as portas. Monta campos de refugiados do lado sírio e só deixa entra no país os casos urgentes como feridos e mulheres em trabalho de parto.
O “ABC” diz que “as forças de Al Assad continuam a avançar em Alepo, enquanto milhares de refugiados se amontoam na fronteira turca”.
O “El Mundo” fala do campo de refugiados montado perto da localidade síria de Kilis e chama-se “cidade sem esperança”.
O “The Times” faz as contas e diz que 100 mil pessoas fugiram da guerra na Síria para a fronteira com a Turquia”.
O “The New York Times” adianta que “com os sírios a fugirem da guerra às dezenas de milhares, os países vizinhos, como a Jordânia, estão cada vez mais sobrecarregados e relutantes em deixá-los entrar”.
O francês “Le Figaro” mostra com uma fotografia “o desespero dos sírios na fronteira com a Turquia”.