A questão poderia ter ficado resolvida ontem e a verdade é que esteve quase. Mas como os jogos duram por vezes mais de noventa minutos, a Itália foi capaz de ao minuto noventa e dois marcar o golo que até então não fora capaz de alcançar e assim vencer a Polónia, reassumindo-se como candidato à vitória no seu grupo da Liga das Nações.
Portugal esteve à beira de conseguir esse desiderato, mas isso não significa que esteja fora da corrida. Pelo contrário, no dia 17 de Novembro tudo ficará decidido, pois será nesse dia que a nossa selecção enfrentará a sua congénere transalpina no terreno desta.
Seis pontos para Portugal, quatro para a Itália, apenas 1 ponto para a Polónia, eis o quadro que fica depois da jornada do fim-de-semana e que, desde já, atira com os polacos para a Liga B.
Deste domingo fica ainda a excelente actuação da selecção portuguesa em Glasgow, onde venceu a Escócia por 3-2, e que Fernando Santos aproveitou para apresentar uma equipa com muitas novidades e, sobretudo, com a novidade de o seleccionador português ter feito alinhar mais três jogadores pela primeira vez.
Deve salientar-se que no consulado de Fernando Santos foram já lançados na selecção principal a bonita soma de 38 jogadores, que na sua grande maioria se revelaram como potenciais candidatos a um lugar no onze a curto e a médio prazo.
É a garantia de que o futebol português continua bem e recomenda-se, abrindo excelentes perspectivas para uma boa presença nos próximos Europeu e Mundial, em 2020 e 2024.
Na Escócia, os estreantes Helder Costa e Bruma, e o repetente Eder encarregaram-se de materializar a superioridade portuguesa. Mas foi sobretudo interessante ver regressar aos golos o herói de Paris, que ali nos garantiu o título de campeões da Europa, que ainda ostentamos com especial orgulho.