Três pessoas foram detidas por suspeitas de autoria de uma vaga de assaltos em Espinho, revelou esta quinta-feira a Câmara Municipal e o comando distrital de Aveiro da PSP, que informou ter a decorrer várias buscas.
Um desses homens está em prisão preventiva desde terça-feira, informou a PSP, e outros dois foram detidos esta madrugada, como avançou a autarquia.
Segundo fonte oficial da Câmara de Espinho, "ficou em prisão preventiva o homem de 47 anos por suspeita de ser o autor da onda de assaltos e de furtos ocorridos na cidade nas últimas semanas".
"O homem, que tinha saído do estabelecimento prisional no passado mês de novembro, onde cumpriu pena de 10 anos por furtos e roubos, foi agora referenciado em dezenas de processos como tendo sido o autor de crimes de furto em estabelecimento e residências na zona de Espinho, ascendendo o valor dos furtos e dos danos a vários milhares de euros", acrescentou a PSP.
Quanto às outras duas detenções, realizadas durante a madrugada de hoje, a PSP não deu pormenores, mas fonte da Câmara Municipal disse que envolvem os "alegados autores dos crimes de ameaça e roubo a pessoas e residências", acrescentando que serão presentes sexta-feira ao juiz de Instrução Criminal.
Posteriormente, a PSP de Espinho emitiu um comunicado onde refere ter detido hoje dois jovens, de 18 e 20 anos, por suspeita de terem sido os autores da prática de vários crimes de roubo, naquela cidade.
Segundo a PSP, os jovens foram detidos no decorrer de buscas a duas residências no concelho de Espinho, no âmbito de uma investigação criminal iniciado no ano passado.
Além das detenções, os agentes apreenderam duas armas de fogo (espingarda e revólver) e um bastão metálico extensível, entre outros artigos.
Realçando que a investigação criminal desenvolvida pela divisão local da PSP demonstrou "um trabalho competente e eficaz, [realizado] com muito poucos meios", o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira, disse agora esperar "que o sentimento de segurança seja restabelecido na cidade".
A onda de assaltos registada desde o início do ano em Espinho criou um sentimento de insegurança entre a população e levou o presidente da Câmara local a reclamar um reforço do policiamento e a requerer a instalação de câmaras de videovigilância.