O comandante da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto, Paulo Lucas, está de saída do cargo para passar a chefiar a Unidade Especial de Polícia (UEP), onde se concentram as forças de elite da PSP.
Esta é uma das consequências da recente mudança na direção nacional da PSP, agora assumida por Manuel Magina da Silva.
Contas feitas, a mudança de diretor implicou apenas uma alteração na equipa dirigente da PSP.
O número dois de Magina da Silva passou a liderar a instituição e para o seu lugar entra também o superintendente chefe Constantino Ramos, até aqui comandante da UEP, unidade que reúne as cinco forças de elite da PSP: o Grupo de Operações Especiais (GOE), o Corpo de Intervenção, a Inativação de Engenhos Explosivos, o Corpo de Segurança Pessoal e o Grupo Cinotécnico.
Constantino Ramos estava no comando desta unidade há cerca de seis anos e passa agora a diretor nacional das Operações e Segurança. A restante direção, essa, mantém-se.
José Torres é reconduzido como diretor-adjunto para a área de Logística e Finanças e Abílio Pinto Vieira vai continuar a ser diretor-adjunto para a área dos Recursos Humanos.
Ainda na cúpula dirigente da PSP, também o cargo de inspetor nacional vai continuar a ser desempenhado pelo superintendente chefe Pedro Clemente.
Ao que a Renascença apurou, Paulo Lucas, que assume agora a chefia da UEP, foi um dos nomes falados e até sondados para ocupar o cargo de diretor nacional da PSP. Contudo, o seu destino acabou por ser o comando das forças de elite, que aliás conhece bem.