Mauro Paulino e a psicologia ambiental
05-11-2021 - 23:49
 • José Bastos

Psicólogo clínico e forense analisa o papel da ciência médica no combate às alterações climáticas.

A ONU promoveu uma campanha original para alertar sobre os riscos da crise climática no ‘countdown’ para a cimeira de Glasgow. Os responsáveis da comunicação das Nações Unidas ‘levaram’ um dinossauro à sua sede em Nova Iorque para exigir ação aos líderes mundiais.

Os avanços tecnológicos permitiram que o animal invadisse de maneira virtual o hemiciclo da Assembleia Geral para dar início à campanha “Don’t choose extinction”. O altiloquente dinossauro manifestou a sua surpresa sobre o risco dos humanos se estarem a extinguir a si mesmos.

“Tenho de dizer, e podem pensar ser óbvio, que a extinção é algo de mau. Mas e extinguir-se a si mesmo? Em 70 milhões de anos nunca vi nada mais ridículo”, diz no breve vídeo o dinossauro chamado Frankie. Na presença dos diplomatas, o animal do Jurássico criado por computador, sublinha a aparente insensatez da raça humana: “Pelo menos nós tivemos um asteroide. Qual é a vossa desculpa?".

O episódio comunicacional com o ‘dinossauro da ONU’ foi sublinhado no Expresso pelo psicólogo clínico e forense Mauro Paulino, numa altura em que se defende a aplicação da psicologia ambiental na promoção de alterações comportamentais e na adoção de políticas preventivas destinadas a suavizar riscos de alterações climáticas decorrentes da interação humana.

Nesta edição, Mauro Paulino conduz-nos através do contributo da ciência psicológica para possíveis planos de alteração de comportamentos em larga escala, na melhoria da saúde humana e na gestão comum do clima e da biodiversidade do planeta.

Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus