“Quando fiz 50 anos [de carreira] ela veio de Barcelona a guiar o seu carro e levou uma grande ovação no Coliseu [dos Recreios] e eu dei-lhe o espaço todo – porque ela merecia. António Calvário, o Artur Garcia, a Simone de Oliveira e a Madalena [Iglésias]. A primeira a desaparecer desse quarteto foi ela, infelizmente. A única que ficou a trabalhar com continuidade fui eu. Ela não quis, fez as suas escolhas, tinha o seu feitio, o seu temperamento, a sua maneira de ser. Não tínhamos nada a ver uma com a outra, eu sou praticamente a antítese da Madalena. É doloroso ver partir pessoas que fizeram parte da nossa vida. Não tem sido nada confortável esta manhã para mim.” Simone de Oliveira, cantora, em declarações à Renascença
“Sempre que ela vinha a Portugal telefonava e nós encontrávamo-nos e íamos almoçar, com um amigo comum. Foi a pessoa com quem mais lidei e a colega com quem mais trabalhei (…). Foi uma amiga muito especial, nunca tivemos a mais pequena desavença, apoiávamo-nos muito mutuamente e éramos muito cúmplices.” António Calvário, cantor, em declarações à Lusa
“O que é mais importante neste momento é recordarmos que o ‘Ele e Ela’, que é uma canção alegre, bem disposto, que podia até estar datada, mas hoje em dia há muitos grupos da nova geração da música diferente que recuperaram a música e têm versões.” Júlio Isidro, voz da Renascença e divulgador musical, em declarações à Renascença
“É inevitável não falar da Madalena Iglésias quando se fala da história da música portuguesa. Nesse sentido, tenho muito respeito por ela e imensa pena da sua morte.” Tozé Brito, cantor e compositor, em declarações à Lusa