Esta quinta-feira decorreu o primeiro dia de greve dos trabalhadores da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) às horas extraordinárias. O governo prometeu o reforço de meios em setembro, com a abertura de centros de atendimento para resolver pendências, mas a proposta não convenceu os sindicatos, que dizem não querer esperar mais por respostas do Governo.
Artur Sequeira, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, lembrou esta quinta-feira que ninguém sabe quantos funcionários são necessários.
“Nós não sabemos quantos trabalhadores a AIMA precisa, nem o Governo sabe quantos trabalhadores a AIMA precisa. Há, de facto, um trabalho que está muito atrasado e que já devia estar feito antes de se fazer a transição de competências do SEF para a AIMA”, declarou o dirigente.
Artur Sequeira realça ainda que o a designação de uma equipa dirigente para a agência governamental não trouxe as mudanças esperadas. “A nova direção ainda não deu nenhum sinal forte que já esteja a trabalhar, portanto, a AIMA continua a sofrer neste momento os mesmos problemas que sofria há um mês atrás, antes de ser nomeada a nova direção e criada a estrutura de missão”, critica o representante dos trabalhadores.
A greve ameaça agravar ainda mais os atrasos na Agência para a Integração, Migrações e Asilo, mas o sindicato garante que se nada mudar, o protesto pode ser prolongado até ao final do ano.