Uma juíza do estado norte-americano do Novo México rejeitou esta sexta-feira as acusações de homicídio involuntário contra o ator e produtor Alec Baldwin e o julgamento foi anulado.
A decisão surge depois de os advogados de Baldwin alegarem que a polícia e os procuradores esconderam provas sobre a origem munição real que matou Halyna Hutchins, diretora de fotografia do filme “Rust”, em outubro de 2021.
"Não há forma de o tribunal endireitar este erro", declarou a juíza Mary Marlowe Sommer.
Após a magistrada anunciar a decisão, ao terceiro dia de julgamento, Baldwin levou as mãos à cara e abraçou a mulher Hilaria Baldwin, que esteve sempre no tribunal.
Num momento de grande tensão e emoção, a filha Elizabeth Keuchler chorou ao ouvir que o pai não seria condenado.
O ator e produtor, de 66 anos, que sempre negou ter cometido qualquer crime, abandonou o tribunal sem falar aos jornalistas.
Se fosse condenado por homicídio involuntário, Alec Baldwin arriscava passar 18 meses na prisão.
O caso remonta a outubro de 2021 durante a rodagem do filme "Rust", quando o ator disparou uma bala real quando pensava que estava a manusear uma arma de adereço, com pólvora seca, habitualmente usada no cinema.