Fogo na Serra da Estrela. "Todo o perímetro está em trabalhos de rescaldo ou em vigilância”
10-08-2022 - 09:50
 • Renascença

O dispositivo de combate foi reforçado. No terreno estão 1.200 operacionais e foram mobilizados oito meios aéreos.

Ao quinto dia, o fogo na Covilhã parece estar a ceder. É pelo menos o que avançou à Renascença o comandante de Operações no Comando Nacional da Proteção Civil.

Uma das duas frentes do incêndio está praticamente dominada. “O combate está a evoluir favoravelmente, pois durante a noite correu bastante bem, e uma das frentes ativas encontra-se 80% dominada. Todo o perímetro do incêndio está ou trabalhos de rescaldo ou em vigilância”, descreve Elísio Pereira.

Com a chegada dos meios aéreos, o comandante espera que durante o dia possam dar o incêndio em resolução.

No terreno, está um dispositivo que tem sido continuamente reforçado: são 1.200 operacionais e oito meios aéreos.

O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.

Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou ferido.

No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram na terça-feira ferimentos ligeiros durante o combate.

O fogo na Serra da Estrela é um dos maiores do ano.

A nível nacional os incêndios rurais já consumiram em 2022 cerca de 70 mil hectares, segundo os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.