Vítor Murta reeleito. "Sem Gérard Lopez, seria muito difícil o Boavista ter a porta aberta"
14-01-2022 - 20:54
 • Renascença

Presidente do Boavista quer construir um pavilhão para as modalidades e destaca importância do investidor da SAD.

Vítor Murta foi reeleito, esta sexta-feira, presidente do Boavista para os próximos três anos, numas eleições em que era candidato único.

"Estamos a viver um momento muito complexo e o meu trabalho ainda não está terminado. A vida é feita de ciclos e o meu no Boavista ainda não acabou. Começámos um projeto há três anos, mas esse trajeto ainda não está concluído", disse, aos jornalistas.

Um dos objetivos é criar um pavilhão para as modalidades do clube.

"Construímos o relvado de apoio onde o plantel profissional agora trabalha, criámos a casa do sócio, fizemos obras no lar da formação, bem como novos balneários para os jovens e um restaurante para os atletas. Além de que não há presidente de nenhuma instituição desta dimensão que não sonhe um dia ter um bom pavilhão, como o Boavista já teve. Agora não temos, mas é um sonho", reconhece.

Gerard López é essencial

Vítor Murta diz que sem o investidor Gerard López, acionista maioritário da SAD, o Boavista dificilmente teria "as portas abertas".

"Quando cá cheguei o Boavista tinha uma dívida de 55 milhões de euros à Somague e um pedido de insolvência. Dívida essa que conseguimos renegociar para 19 milhões de euros, sendo que já abatemos aproximadamente um milhão de euros durante o meu mandato. Não posso esconder que continuamos a ter tremendas dificuldades e, se não tivéssemos o Gérard Lopez como investidor da SAD, seria muito difícil o Boavista ter a porta aberta", diz.

Em relação ao mercado de janeiro, Vítor Murta não fecha a porta a possíveis entradas para a equipa orientada por Petit: "Em bom rigor da verdade tenho plena confiança em todos os jogadores do nosso plantel profissional e no sucesso que vamos alcançar com este grupo. O resto será para discutir com o Petit e os restantes membros da administração da SAD".