Processo de adoção do bebé deixado no lixo vai ser rápido, diz Instituto de Apoio à Criança
07-11-2019 - 09:04
 • Renascença

O recém-nascido, do sexo masculino, continua internado no Hospital D. Estefânia, e está livre de perigo.

O processo de adoção do recém-nascido encontrado no lixo, em Lisboa, poderá ficar concluído em menos de um ano. A convicção é da presidente do Instituto de Apoio à Criança e antiga procuradora do Tribunal de Menores.

“Casos deste tipo em menos de um ano estão resolvidos, sendo entregue a uma família”, avançou à Renascença Dulce Rocha.

O recém-nascido, do sexo masculino, continua internado no Hospital D. Estefânia, e está livre de perigo.

Os responsáveis por deixar num caixote do lixo o recém-nascido encontrado na terça-feira por um sem-abrigo incorrem no crime de exposição ao abandono de menor ou mesmo de infanticídio, dependendo da motivação do abandono, disse fonte da PSP.

O comissário Serra assegurou que as circunstâncias irão ser apuradas, já pela Polícia Judiciária, a quem a investigação foi entregue, pelo que "o crime de infanticídio poderá estar igualmente em causa".

Entretanto, o Ministério Público anunciou a instauração de um inquérito para averiguar o caso do recém-nascido, que "está clinicamente estável", segundo o hospital.