2018 está a ser um ano fraco para o tomate nacional. É o que dizem as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística: a 31 de maio, registava-se uma redução de 26% na área instalada de tomate para a indústria. Estamos em mínimos de 2013 e a culpa é da mosca branca e dos ácaros que trouxeram as doenças.

Salve-se ao menos o arroz, o milho, o trigo, o centeio, a aveia e a cevada que tiveram aumentos de produção. E também as prunóideas, que inclui, entre outras, os pêssegos e as cerejas.

Para as cerejas, o rendimento unitário previsto para este ano, segundo o INE, deverá ficar próximo das 3 toneladas por hectare.

Mas os vendedores alertam que o mau tempo vai dar cabo do negócio. Na zona do Fundão, que tem uma das maiores áreas de produção de cereja a nível nacional, muita da produção fica comprometida pelo mau tempo, sobretudo fora de época.

Também na região do Douro: Lamego, Resende, Vila Real choveram bolas de granizo maiores do que moedas de cinquenta cêntimos.