Autoridades detetam pegadas nas buscas por criança desaparecida em Proença-a-Velha
17-06-2021 - 11:05
 • Lusa

As pegadas foram detetadas "no mesmo setor" onde "tinha sido encontrada a cadela que supostamente acompanhava a criança", diz fonte da GNR. O menino desapareceu ontem de manhã.

As autoridades detetaram pegadas durante as buscas por um menino de dois anos que está desaparecido em Proença-a-Velha, concelho de Idanha-a-Nova, e estão a concentrar mais "esforços" nessa área, disse à agência Lusa fonte oficial da GNR.

"Confirma-se que foram detetadas pegadas no mesmo setor em que já tinha sido encontrada a cadela que supostamente acompanhava a criança e, por isso mesmo, há um esforço adicional de meios nessa área. Ainda assim, as buscas prosseguem num perímetro mais alargado", disse à agência Lusa o oficial de comunicação e relações públicas do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, Jorge Massano.

O alerta para o desaparecimento do menino foi dado cerca das 8h30 de quarta-feira, tendo as autoridades montado uma operação de busca, mas, até às 10h00 de hoje, a criança ainda não tinha sido encontrada.

O oficial da GNR detalhou ainda que "pelo tamanho", as pegadas parecem ser de uma criança e que foram detetadas durante a noite.

Nesse setor tinham já sido encontradas, ao final da tarde de quarta-feira, a cadela que estaria com o menino, bem como uma peça de roupa que ainda não se sabe a quem pertence.

As equipas de busca têm vindo a ser reforçadas, integrando já equipas de mergulhadores que vão verificar linhas ou pontos de água que existam naquela área, designadamente poços.

"Neste momento [cerca das 10h00], o dispositivo conta com 63 elementos da GNR e mais de vinte agentes de proteção civil e temos no terreno as equipas cinotécnicas, drones e equipas de mergulhadores", acrescentou.

Na quarta-feira, este responsável já tinha adiantado que o menino, com idade compreendida entre "os dois e os três anos", terá desaparecido de casa e o alerta foi dado pelos pais, desconhecendo-se as circunstâncias do sucedido.

Além dos militares da GNR, a Polícia Judiciária também está no local.