Remodelação: o último fôlego
17-02-2019 - 13:25
 • José Bastos

Luís Aguiar-Conraria e Manuel Carvalho da Silva analisam a atualidade.

As eleições europeias do dia 28 de maio estão a ser abordados pelos estrategas do PS com a máxima atenção.

É uma ida às urnas que se antecipa, desta vez, como muito complexa para toda a família socialista europeia e o PS, que se reclama como o partido mais europeísta de Portugal – por ter estado sempre associado aos momentos-chave da relação com a UE – quer projetar sinais de grande mobilização e unidade.

Desde logo, António Costa optou por prescindir de dois elementos de 'alto perfil' do governo, Pedro Marques e Maria Manuel Leitão Marques, para os colocar na linha da frente na corrida a Bruxelas e dos temas de campanha: pilar social, quadro financeiro e reforma da UEM, a União Económica e Monetária.

A eleições europeias determinam uma remodelação governamental e a ascensão a ministro de Pedro Nuno Santos, pivot da “geringonça”. O economista de São João da Madeira chega agora a ministro – ele que, no último congresso, havia defendido uma viragem à esquerda do PS, marcando terreno para uma futura liderança.

A remodelação governamental é um dos temas para o Conversas Cruzadas desse domingo, onde se olhará ainda para o futuro da ADSE, o seguro de saúde de funcionários públicos e familiares.