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O primeiro-ministro justificou esta terça-feira a decisão de não ser declarado luto nacional pela morte de Otelo Saraiva de Carvalho.
Em resposta ao protesto com que foi recebido à chegada ao velório do coordenador operacional da revolução de abril de 1974, na capela da Academia Militar, em Lisboa, o primeiro-ministro António Costa referiu que “o importante não é termos uma polémica sobre o tema”, por considerar que este deve ser “um momento, aliás, de reconciliação de todo o país com a figura do coronel Otelo”.
Em defesa da decisão do Executivo, Costa lembrou que “o Estado tem de ter, naturalmente, critérios consistentes e coerentes e foi assim no passado”, em relação a outras figuras da Revolução dos Cravos.
A posição do primeiro-ministro está, de resto, em linha com a do Presidente da República.
Já esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa tinha insistido que para a decisão de não decretar luto nacional contribuiu o facto de ter acontecido o mesmo quando morreram outros protagonistas da revolução.