Fazendo uma rápida pesquisa pelas notícias dos últimos dias, percebe-se que esta será uma tendência do futuro: Pagar sem cartão, sem telefone, sem dinheiro vivo, apenas com a leitura das linhas do rosto.
No Reino Unido, em nove escolas, o sistema está a ser testados nos refeitórios. A ideia é por um lado acelerar a distribuição de refeições pelos alunos, mas também, por causa da pandemia, evitar troca de dinheiro ou tocar em terminais de pagamento.
Já na Rússia, em Moscovo, desde há uns dias que, em 240 estações de metro da capital, também já é possível pagar através de um sistema de reconhecimento facial.
Do outro lado do oceano, nos Estados Unidos, durante o tempo da pandemia, a startup Pop ID lançou uma aplicação que permite usar o rosto como forma de pagamento ou de autenticação. A ideia tem sido bem acolhida e já há mais de 100 marcas aderentes a este sistema.
Estes são alguns exemplos recentes, mas na China há alguns anos que esta modalidade está em uso. Segundo números deste ano, já há mais de 100 milhões de chineses que aderiram a este modo de pagamento.
Como não há bela sem senão, à medida que esta forma de pagamento vai-se tornando mais comum, surgem também as dúvidas. Os especialistas alertam para a necessidade de manter a privacidade dos dados e garantir a segurança das transações.