Instituições da Igreja solidárias com vítimas de Monchique
13-08-2018 - 02:18

Santuário de Fátima e Irmandade dos Clérigos canalizam verbas para a Cáritas. No próximo fim de semana haverá uma recolha de fundos nas missas e há uma conta da Cáritas para quem quiser e puder ajudar.

Várias instituições da Igreja Católica estão a mobilizar-se para ajudar as vítimas do grande incêndio em Monchique, no distrito de Faro.

O Santuário de Fátima juntou-se à onda de solidariedade e anunciou uma contribuição de 30 mil euros. A verba será entregue à Cáritas do Algarve,

O anúncio foi feito este domingo pelo cardeal D. António Marto, que classifica os incêndios como uma “chaga social”.

A Irmandade dos Clérigos vai ajudar as vítimas dos fogos da última semana na serra de Monchique com 25 mil euros.

A verba solidária foi também entregue à Cáritas do Algarve, que está a participar no esforço de resposta às necessidades daqueles que foram atingidos pelo maior incêndio do ano na Europa, até agora.

Os ofertórios das missas do próximo fim de semana, 18 e 19 de agosto, nas igrejas da diocese do Algarve vão ter como destino quem perdeu a casa ou viu o ganha pão ser reduzido a cinzas.

Em comunicado, a Diocese do Algarve avança que o valor angariado nestes peditórios será gerido, unicamente, pela Cáritas da Diocese do Algarve, juntando-se à verba disponibilizada pela Cáritas Portuguesa e por outras Cáritas Diocesanas.

Todos os donativos deverão ser feitos através do IBAN PT50 0010 0000 2271 5720 1085 0, conta da Caritas da Diocese do Algarve exclusivamente destinada a ajudar as vítimas do incêndio que afetou os concelhos de Monchique, Silves e Portimão.

As chamas deflagraram no dia 3 de agosto, em Monchique, no distrito de Faro, e foram combatidas por mais de mil operacionais.

O fogo foi considerado dominado na sexta-feira, dia 10, de manhã. Atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade - uma idosa que se mantém internada em Lisboa.

Mais de 20 mil hectares de mato e floresta arderam neste incêndio.