“Como não há-de ser existencial quando vemos Veneza sob água, as florestas de Portugal a arder ou as colheitas da Lituânia reduzidas a metade devido à seca? Isto já aconteceu antes, sem dúvida nenhuma. Mas nunca com esta frequência e com esta intensidade. Não temos tempo a perder no combate às alterações climáticas”, afirmou a nova presidente da Comissão.
A presidente da Comissão quer avançar com um grande Pacto Ecológico Europeu nas primeiras semanas do seu mandato. Um Pacto que inclui uma nova estratégia para o crescimento económico que fomente o emprego que torne a Europa o primeiro continente neutro em carbono em 2050.
A presidente também quer situar a Europa na linha da frente da batalha digital e tecnológica, e do multilateralismo na cena internacional.
A nova Comissão teve o apoio dos principais grupos políticos como o PPE e os Socialistas. Já o Bloco de Esquerda e o PCP votaram contra e o deputado do PAN absteve-se.
Vários eurodeputados mostraram preocupação com o impasse nas negociações sobre o orçamento europeu para os próximos anos e com possíveis cortes nas políticas de coesão. Um orçamento europeu que a presidente da Comissão quer modernizar por forma a financiar também novas prioridades políticas. Mas vários deputados alertaram que isso não deve ser feito à custa da coesão.
A Comissão entra em funções no próximo dia 1 de dezembro para, como disse a presidente, um novo começo do projecto europeu.
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