Depois da devastação nas Caraíbas durante esta semana, que matou já sete pessoas em Granada, na Venezuela e em São Vicente e Granadinas, o furacão Beryl continua a sua rota em direção à Jamaica e sul do Haiti.
O furacão, que inicialmente se encontrava na categoria cinco, desceu para a intensidade quatro, embora o aviso de alerta de ventos e tempestades ainda sejam elevados.
É esperada precipitação que pode atingir os 30 cm em algumas áreas da Jamaica, o que aumenta a possibilidade de inundações e deslizamentos de terra.
As autoridades do Centro Nacional de Furacões dos EUA alertam para um "potencial de danos devastadores a catastróficos causados pelo vento", mas a Ministra da Informação da Jamaica, Dana Morris Dixon, assegura que existem mais 900 abrigos e que "está tudo no lugar" para enfrentar o furacão.
O furacão Beryl tornou-se o mais rápido a atingir a categoria mais elevada da escala de furacões, com ventos a chegarem aos 270 quilómetros hora.
Após atingir a Jamaica, o furacão deve avançar em direção às Ilhas Cayman e depois continuar para o oeste em direção ao México.
O último furacão forte a atingir o sudeste das Caraíbas foi o Ivan, há 20 anos, que causou dezenas de mortos em Granada.