Aparição de Fátima tem “um significado especial” para a Rússia
13-07-2017 - 01:04
 • Aura Miguel

O bispo de Saratov, Clemens Pickel, evocou em Fátima a aparição de 13 de Julho de 1917, para sublinhar que hoje se diz que a Rússia se converteu.

A aparição de Julho teve um significado especial para a Rússia, afirmou esta quarta-feira o bispo de Saratov, que presidiu à missa da vigília da peregrinação internacional, em Fátima.

Falando em russo, numa intervenção depois traduzida para português, D. Clemens Pickel evocou a aparição de 13 de Julho de 1917, para sublinhar que hoje se diz que a Rússia se converteu.

“O encontro com a Senhora, a 13 de Julho de 1917, teve um significado especial: Maria comunicou um segredo e falou da Rússia. Hoje, diz-se que a Rússia se converteu. Será que agora tudo é passado? Será Fátima um capítulo de 100 anos na história da Igreja e da Humanidade, que agora encerramos solenemente com este jubileu?”, disse D. Clemens Pickel, 100 anos depois de a Virgem ter alertado em Fátima para os erros da Rússia e falado da sua conversão.

Na peregrinação de Julho participam bispos da Federação Russa, do Cazaquistão, da Bielorrússia e do Turquemenistão, outrora anexados pela URSS.

O bispo de Saratov destaca o significado especial e a actualidade da mensagem de Fátima.

“O encontro com a Senhora, a 13 de Julho de 1917, teve um significado especial: Maria comunicou um segredo e falou da Rússia. Hoje, diz-se que a Rússia se converteu. Será que agora tudo é passado? Será Fátima um capítulo de 100 anos na história da Igreja e da Humanidade, que agora encerramos solenemente com este jubileu?”, disse D. Clemens Pickel.

Na homilia, um dos bispos russos, Mons. Clemens Pickel, recordou que 100 anos depois, a actualidade de Fátima se mantém, porque se trata da conversão e essa não diz respeito só aos russos

“Quando rezamos pedimos o perdão dos nossos pecados, a salvação do fogo do inferno, o céu para todos e a misericórdia para os pecadores. Será isto, hoje, menos actual do que há 100 anos?”, afirmou.

Intenções de oração, nesta peregrinação de Julho, são também os cristãos perseguidos no Médio Oriente, os refugiados e as vítimas do fogo, na catástrofe de Pedrogão Grande.