Rui Vitória. "O treinador da moda é o Vítor Oliveira"
09-02-2018 - 13:04

O treinador das águias recusa comentar a crise do Sporting, confirma a ausência de Salvio em Portimão e elogia o adversário de amanhã no Algarve.

Rui Vitória aponta Vítor Oliveira, técnico do Portimonense como o "treinador da moda".

Em conferência de imprensa, o líder das águias elogia o trabalho do clube, mas também do seu homólogo em Portimão.

"Fala-se muito do treinador da moda, mas terei que dizer Vítor Oliveira é o treinador da moda", defende. Acrescentando que os encarnados terão pela frente "um adversário de qualidade e que está a passar por uma fase boa".

Nakajima, Tabata e Fabrício são "um trio de grande qualidade", numa equipa "bem organizada defensivamente e com um bom meio campo". O técnico das águias sabe que a motivação nos jogadores dos adversários do Benfica "é sempre maior", porque "há valores que só precisam de uma montra" para se revelarem. Daí, que seja preciso "ter atenção com o Portimonense".

No Benfica está confirmada a ausência de Salvio, o argentino não recuperou e Rui Vitória esconde o jogo sobre quem será o seu substituto. Sobre o extremo e a continuidade de Zivkovic no miolo, o treinador dos encarnados somente diz que "quem chamar para jogar, vai dar o seu contributo", que espera positivo, num desafio "difícil, tal como foram os anteriores".

A crise do Sporting e a luta pelo título

Colocado perante um cenário de crise em Alvalade, Rui Vitória começa por esclarecer que nunca puxou esse assunto para o domínio público e responde não concordar com esse cenário, além do que está apenas e só concentrado na própria equipa.

"Não falei em crise nem em instabilidade. Não acho que isso se passe. O nosso foco é connosco. Não tenho autoridade para me meter nos trabalhos dos outros. Isso não é comigo", começa por dizer.

O comandante dos tetracampeões assegura que na Luz nada será alterado "por causa dos resultados dos adversários". Convictamente, garante que "faltam 13 batalhas" e "de nada serve" preocuparem-se "com os outros".

"A luta pelo ponto vai ser difícil até final" e acrescenta que a experiência acumulada nestes anos impede que no grupo de trabalho se instale uma "ansiedade negativa" pelo facto dos encarnados não estarem a liderar a tabela classificativa.