Como se combate a falta de professores? O problema ausente dos programas eleitorais
17-01-2022 - 19:10
 • Manuela Pires , Liliana Monteiro , Susana Madureira Martins , André Rodrigues , Tomás Anjinho Chagas , Beatriz Lopes , Filipa Ribeiro , Joana Gonçalves , Daniela Espírito Santo

Neste "Em Nome do Voto", conversamos com o investigador Carlos Ceia sobre a falta de professores nas escolas, a "próxima pandemia académica da década" - um problema que não merece uma palavra nos programas dos partidos.

O diagnóstico está feito há muito tempo pelo Conselho Nacional de Educação: em apenas 17 anos, as escolas perderam quase 40 mil professores.

Nesta altura, a maioria tem mais de 50 anos de idade e no final da década mais de metade está na reforma. Dizendo de outra forma, dos 90 mil professores com mais de 45 anos de idade, 52 mil podem estar reformados daqui a 8 anos.

Um problema que é urgente resolver, aos olhos de Carlos Ceia, professor catedrático de Estudos Ingleses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Já falta pouco tempo e os programas eleitorais dos partidos candidatos às eleições não têm uma única palavra sobre como resolver este problema.

Neste episódio, falamos também com os repórteres da Renascença que acompanham os principais partidos, na campanha eleitoral que começa esta segunda-feira.

Olhamos ainda para os últimos números da sondagem das sondagens, da Renascença, e espreitamos as redes sociais com Gustavo Cardoso, coordenador do MediaLab ISCTE-IUL.