Os sindicatos de professores mantêm a greve às avaliações, mas não vão paralisar durante os exames nacionais que se iniciam no dia 18 deste mês.

A decisão foi anunciada esta quarta-feira, após o fracasso das negociações com o Ministério da Educação.

Em causa está o braço de ferro com o Governo por causa das progressões das carreiras docentes, que estiveram congeladas durante nove anos.

Não há greve aos exames nacionais, mas os sindicatos de professores estabeleceram um calendário de protestos para os próximos meses, a começar pelas avaliações, entre 18 e 29 de junho.

Se o Governo não ceder, também está previsto um protesto no início do próximo ano letivo, a 14 de setembro, e na primeira semana de outubro.

Em conferência de imprensa, Mário Nogueira, da Fenprof, mantém abertura para dialogar com o Ministério da Educação sobre o descongelamento da carreira dos professores.

“Se o Governo na próxima semana – que é a tal semana que nós ainda abrimos à negociação - der respostas satisfatórias, não chegamos a 18 de junho a precisar de fazer uma greve. Se não der, podemos chegar a outubro”, avisou Mário Nogueira.

[notícia corrigida - professores não convocam greve aos exames ao contrário do noticiado, inicialmente, citando outro órgão de comunicação social]