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O patriarca de Lisboa diz que este pode ser o momento para se debater a liberdade de escolha no ensino, após o debate que tem sido feito a propósito dos contratos de associação. D. Manuel Clemente gostou de ouvir as declarações do primeiro-ministro, em entrevista à SIC, na quarta-feira.
“Gostei de ouvir o senhor primeiro-ministro e como ele se dispôs a continuar esse diálogo”, disse D. Manuel Clemente, esta quinta-feira, em Fátima, elogiando a sua serenidade.
O apoio aos colégios privados com contratos de associação com o Estado até pode crescer, disse António Costa, em entrevista à SIC. O primeiro-ministro admite que o número de turmas apoiadas pelo Estado, no próximo ano lectivo, até pode ser maior no âmbito da revisão dos contratos de associação.
O Governo está a analisar, caso a caso, a situação de cada um dos colégios ou das escolas privadas em causa, sublinhou o chefe do Governo.
Na conferência de imprensa que antecede a abertura oficial da peregrinação internacional de Maio, D. Manuel Clemente disse ter gostado de ouvir Costa, mas mostrou-se preocupado com os planos do Governo.
“O Papa é claríssimo sobre o direito e a responsabilidade dos pais, inalienável, diz ele, na educação dos filhos e na escolha do tipo de ensino para os filhos. E que o Estado deve ser subsidiário desse direito dos pais. E este ponto, que o Papa vinca tão fortemente, é que é o principal”, disse D. Manuel Clemente,
O patriarca disse ainda que o serviço público é também prestado por escolas que não são do Estado. “Trata-se de muita gente, entre alunos, professores e funcionários. Para não falar de localidades e regiões onde a presença dessas escolas não estatais são uma implantação habitual.”