A Câmara Municipal de Loures aprovou esta quarta-feira a adjudicação de obras de reabilitação em duas escolas do concelho, no valor global de 14,7 milhões de euros, disse à agência Lusa o presidente da autarquia.
Em causa está a adjudicação de obras de reabilitação na Escola Básica Gaspar Correia (União de Freguesias de Moscavide e Portela), no valor de 7,36 milhões de euros, e na Escola Básica Maria Veleda (Santo António Dos Cavaleiros), com um investimento previsto de 7,33 milhões.
No caso da Escola Básica Gaspar Correia, a Câmara de Loures prevê que o início dos trabalhos ocorra no 1.º trimestre de 2025 e a sua conclusão no 2.º trimestre de 2026.
Já a intervenção na Escola Básica Maria Veleda tem um prazo de execução de 375 dias.
"Nós estamos a fazer um investimento do ponto de vista de empreitadas e obras públicas como nunca foi visto em nenhum mandato anterior. É obvio que estamos a aproveitar todos os mecanismos que estão ao nosso alcance, quer do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), quer dos fundos comunitários no âmbito do Portugal 2030", sublinhou à Lusa o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão (PS).
Além destas duas escolas, foi aprovado na reunião pública de Câmara um plano de ação para melhorar o espaço público, com o lançamento de um concurso para a requalificação do Parque Adão Barata, em Loures, com intervenções nos espaços de jogos e recreio e a renaturalização do lago, num investimento de 670 mil euros.
Também no âmbito da melhoria do espaço público, nomeadamente da segurança pedonal e rodoviária, a Câmara Municipal de Loures deliberou adjudicar intervenções em diversos locais do concelho, num investimento previsto de 742 mil euros.
O executivo adjudicou ainda obras de urbanização da Área Urbana de Génese Ilegal UGT 5 (AUGI), no Bairro da Portela da Azoia, no valor de 541 mil euros e um prazo de execução de 120 dias.
Noutro âmbito, no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD), a Câmara de Loures aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pela CDU a exigir a "urgente normalização do funcionamento das urgências do Hospital Beatriz Ângelo".
"O encerramento sistemático dos serviços de pediatria e ginecologia-obstetrícia tornou-se o novo "normal" nos hospitais do país, com particular enfoque no Hospital Beatriz Ângelo. As anunciadas medidas de sucessivos governos só têm vindo a agravar a situação", pode ler-se no texto da moção, a que a Lusa teve acesso.
Nesse sentido, a autarquia de Loures exige a reabertura do serviço de urgência pediátrica do Hospital Beatriz Ângelo, o reforço das urgências de ginecologia-obstetrícia, das urgências gerais e recusa "qualquer tipo de concentração de serviços que impliquem a diminuição da resposta por parte do Serviço Nacional de Saúde à população do concelho".