A semana começa com uma visita de António Costa à Grécia. Visita marcada pela reunião com o homólogo Alexis Tsipras, a que se segue a deslocação logo à tarde - a um campo de refugiados, a escassos 5 quilómetros de Atenas. Importa dizer que o campo de refugiados Eleonas – assim se chama - é considerado um dos melhores da Grécia, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Tem capacidade para acolher cerca de 700 pessoas. Possui 66 casas pré-fabricadas, com as devidas instalações sanitárias.

Também para hoje, mas no Luxemburgo, está marcado o conselho de ministros da Agricultura e Pescas. Na rede do diálogo estará o reforço das ajudas aos produtores de lacticínios e à suinicultura. Em debate, igualmente, a conservação dos recursos piscícolas.

Amanhã – 12 de Abril – o Parlamento de Estrasburgo vai concentrar-se no terrorismo e nos mais recentes ataques do autodenominado Estado Islâmico. A reunião plenária do Parlamento Europeu vai contar com a presença de Jean-Claude Juncker.

Esta deverá ser, de resto, a semana em que os eurodeputados votam a chamada “Passenger Name Record”. Uma directiva comunitária que – a ser aprovada - obriga as companhias aéreas a entregarem os dados que dispõe sobre os seus passageiros às autoridades nacionais da União. Tudo indica que esta votação decorrerá na próxima quinta-feira.

Antes ainda, já para amanhã, está marcada a primeira deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa a Estrasburgo, enquanto Presidente da Republica. A visita - de 3 dias - inclui uma intervenção de Marcelo no Parlamento Europeu, e uma reunião com o comissário português, Carlos Moedas.

Na sexta-feira, o Presidente – e refiro-me agora ao presidente da Comissão Europeia – viaja para Washington onde vai participar nas reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional. Presentes estarão, também, os ministros das Finanças da União. Em análise vai estar o estado da economia global.

Termino esta agenda em Teerão. A chefe da Diplomacia europeia – Federica Mogherini – lidera, no próximo sábado, uma delegação que viaja para o Irão com um objectivo essencial: ampliar os laços com aquele país na sequência do acordo nuclear alcançado em 2015. Desta delegação fazem parte vários comissários europeus, incluindo o português Carlos Moedas.