O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, apela a uma "liderança forte do Ministério da Saúde" para enfrentar o problema das listas de espera em cirurgia.
"Aquilo a que se apela é a uma liderança forte do Ministério da Saúde para conseguirmos resolver esta dificuldades", diz Alexandre Lourenço à Renascença, numa reação à notícia de que há 242 mil doentes em lista de espera para cirurgia.
O dirigente diz que "a situação pode ser mais grave" do que a descrita, uma vez que os dados são referentes a maio e "continuamos a observar uma incapacidade nos cuidados de saúd eprimário para referenciar doentes para primeira consulta hospitalar".
"Também nos hospitais há incapacidade de realizar essas consultas e os meios complementares que levam a um diagnósico e a uma decisão terapêutica", acrescenta.
Alexandre Lourenço diz que há áreas mais afetadas do que outras, aponto como das piores a área da oncologia, "onde o diagnóstico precoce tem particular importância".