​Ensino Superior preocupado com falta de indicação sobre vacinação prioritária do setor
12-03-2021 - 16:28
 • Cristina Nascimento

Sindicato Nacional do Ensino Superior aplaude regresso às aulas presenciais, mas lamenta silêncio sobre vacinas a docentes e não docentes.

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O Sindicato Nacional do Ensino está preocupado com o silêncio do Governo e autoridades de saúde sobre vacinação a docentes e não docentes.

O Governo decidiu incluir os profissionais do ensino pré-escolar, básico e secundário no grupo de prioritários para a vacinação Covid, mas não há qualquer indicação para as universidades e politécnicos, lamenta a presidente do SNESUP.

“As recomendações que surgiram da parte do Ministério da Ciência e Ensino Superior referem a importância de disponibilizar condições de testagem nas universidades e politécnicos, mas são completamente omissas relativamente à vacinação”, diz a presidente do sindicato Mariana Gaio Alves.

Nestas declarações à Renascença, a dirigente sindical refere que já contactaram a Direção-Geral da Saúde, o Conselho Coordenador das Instituições de Ensino Superior e Politécnico, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, “alertando para esta situação, pedindo esclarecimentos sobre se havia alguma indicação relativamente a esta questão da vacinação, mas até ao momento não obtivemos qualquer resposta”.

Pelas contas do SNESUP, o Ensino Superior terá 35 mil docentes para vacinar.

Sobre o calendário de desconfinamento, o SNESUP saúda o regresso às aulas presenciais a 19 de abril e assegura que estão reunidas as condições de segurança para os alunos voltarem às universidades e politécnicos.