Castelo Branco foi apanhado de surpresa na segunda-feira. Uma chuvada forte já perto do final do dia provocou dezenas de ocorrências. “Em cerca de uma hora, tivemos 45 ocorrências. Foi quase uma por minuto”, conta José Alves, presidente da Câmara de Castelo Branco, à Renascença.
O maior incidente deu-se no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco. Uma pala do edifício, inaugurado em 2013, desabou. “Devia ter sido um túnel de vento. O vento que entrou numa das placas, que cobrem o teto falso do ringue de patinagem e, ao entrar, fez com que caíssem uma série delas. Um castelo de cartas, não é? Portanto, aquilo começou tudo a cair”, explica o autarca.
À hora da ocorrência um grupo de sete jovens estava a utilizar o ringue de patinagem para andar de skate. Um teve que ser assistido, após o desabamento, devido a um ferimento numa mão; os restantes escaparam ilesos.
“Andavam lá na brincadeira com um skate, no ringue de patinagem. Portanto, a utilizar indevidamente aquele espaço. E um deles ainda ficou ferido numa mão, mas nada de importância”, conta José Alves.
Questionado sobre quanto tempo demorará a recuperar o edifício, o autarca escusou-se a avançar prazos. Garantiu apenas que primeiro é necessário tomar noção da dimensão dos estragos.
“É assim, para já não vou autorizar que ninguém ande lá, porque a estrutura ainda está numa situação muito débil. Ainda podem cair mais placas e criar ali um problema. Vamos esperar que esta intempérie passe para fazermos uma maior reavaliação daquela situação”, afirma.