A partir desta segunda-feira, se não houver acordo, os militares não poderão mais ir a consultas ou fazer tratamentos nos hospitais do grupo Lusíadas. Segundo apurou a Renascença, ainda não há entendimento entre a Lusíadas Saúde e Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), organismo responsável pela gestão do subsistema da ADM – Assistência na Doença aos Militares.
Em causa está o pagamento de uma dívida acumulada de 7,8 milhões de euros que o grupo privado quer resolver.
Para já está tudo em aberto e ainda não há resposta do Ministério das Finanças e do Ministério da Defesa Nacional sobre o plano de pagamentos da dívida que tem vindo a ser acumulada.
A situação está a preocupar os militares. O presidente da Associação Nacional de Sargentos disse à Renascença que “são muitos os militares, nesta altura, a serem acompanhados por médicos do Hospital Lusíadas e que se não houver entendimento vão perder o acompanhamento por clínicos em quem confiam”.
Para António Lima Coelho “não é aceitável que os militares estejam permanentemente com a espada em cima da cabeça por causa de falhas de pagamentos, dependentes de uma decisão de um ou outro grupo de saúde, para responder à sua condição militar”.
Se não houver acordo, os militares que se dirigirem às unidades hospitalares da Lusíadas Saúde não vão poder usufruir das condições da convenção estabelecida entre o prestador privado e o IASFA.