​Opel Grandland X – Compacto é a palavra chave
31-01-2019 - 17:42
 • José Carlos Silva

Produto alemão, dinâmico mas discreto, sóbrio e eficaz.

É o principal atributo deste produto do construtor alemão. Compacto, faz maravilhas com os seus 4,47 metros de comprimento e 1,85 de largura.

O espaço a bordo é mais do que suficiente para 4, mas o uso do lugar do meio no banco traseiro fica reservado para uma criança no caso de se querer viajar com conforto.

A bagageira representa uma boa surpresa, com os seus 514 litros, e muito graças ao facto de ter a colocação da chapeleira num ponto mais elevado, sem que isso prejudique a visibilidade através do vidro traseiro.

Esteticamente apresenta um ar sólido, robusto, sobrelevado, não é, contudo, um veículo TT, mas não se nega num estradão, e mantem o conforto. Um SUV na verdadeira aceção da sigla.

A dianteira do Grandland afigura-se mais larga do que é, graças a uma espécie de asas cromadas que estão no meio da grelha.

Visto de lado, tem um ar dinâmico, desempenhado pelo friso das janelas num crescendo da frente para trás.

Não é um carro de suspensão mole, é algo firme, sem penalizar o conforto a bordo.

O ecrã multifunções no centro do tablier, as diferentes zonas de arrumação que ajudam a multiplicar a sensação de espaço, o ar sóbrio consolida o feeling de que este é um produto verdadeiramente alemão. Discreto, funcional, eficaz.

O motor testado e a concurso no Essilor/Carro do ano é o 1.5 turbo D. Tem 130 cavalos de potência, é agradável em todos os regimes, sem vibrações, ou poços. Vai dos 0 aos 100 em 11,3 segundos e pode alcançar uma velocidade máxima de 196 quilómetros por hora.

Os consumos anunciados são de 4,2 aos cem quilómetros, mas no nosso teste, sem restrições andámos mais de dois litros e meio acima deste valor.

O preço proposto da versão Innovation é de 34.490 euros.