Covid-19. Funcionários dos lares também devem levar dose de reforço, alerta Manuel Lemos
16-05-2022 - 11:02
 • Filipa Ribeiro , Olímpia Mairos

Os idosos residentes em lares começam esta segunda-feira a receber a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, que foi antecipada devido ao aumento de infeções em Portugal.

No dia em que começa a ser administrada a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nos lares de idosos, o presidente da União das Misericórdias defende que é urgente vacinar os profissionais que trabalham naquelas instituições.

“Faria sentido que os profissionais que cuidam dos idosos fossem também vacinados porque com as vidas que têm, naturalmente, são muitas vezes eles que trazem o vírus para dentro dos lares”, defende Manuel Lemos.

Os residentes em lares começam a ser vacinados, esta segunda-feira, com a quarta dose da vacina contra a Covid-19, que foi antecipada devido ao aumento de infeções em Portugal.

De acordo com o presidente da União das Misericórdias durante o fim de semana, as instituições foram contactados pelas administrações regionais de Saúde. À Renascença, Manuel Lemos assegura que já está tudo programado para que o processo decorra com normalidade. “Já vamos na quarta série de vacinações e, portanto, as coisas já decorrem de acordo com o programado. Ainda por cima nesta fase já não há o que aconteceu o que aconteceu na primeira vacinação, em que havia alguma carência de vacinas. Portanto, estamos tranquilos em relação a isso e esperamos que decorra de acordo com o programa.”

Apesar do aumento de casos das últimas semanas, o presidente da União das Misericórdias assegura que a situação está estabilizada nos lares de idosos.

A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 (CTVC) da DGS recomendou esta nova toma da vacina com “objetivo de melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos em Portugal”.

A população elegível para esta vacinação é de cerca de 750 mil pessoas, que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infeção.