E se uma parte importante da sua história já estava contada há alguns dias, sábado e domingo escreveu-se o seu derradeiro capítulo, com emoção e drama à mistura. O campeão, justíssimo, já era conhecido há três jornadas.
Contrariando previsões avançadas a meio da competição, que então colocavam o Benfica em vantagem, o Futebol Clube do Porto teve uma arrancada espetacular que, suportada por um triunfo indiscutível sobre o seu rival lisboeta, o levou à conquista de mais um título, incluído no seu vasto rol de conquistas, alcançadas sobretudo durante as últimas quatro décadas.
Por seu lado, o Sporting Clube de Portugal não foi capaz de aguentar o terceiro lugar que tanto lhe havia custado a recuperar. Frente a um Benfica mais forte, e sem a ajuda com a qual certamente contava dos portistas no embate destes com o Sporting de Braga, os leões claudicaram ficando impedidos do acesso direto à fase de grupos da próxima edição da Liga Europa.
A próxima temporada não será seguramente muito fácil para as bandas de Alvalade.
Na luta pela manutenção na Liga principal, a fava saiu ao Portimonense, que assim se junto ao já despromovido Desportivo das Aves.
Vitória de Setúbal e Tondela foram capazes de se sobreporem às dificuldades, e por isso tiveram o justo prémio de sobreviverem numa luta dramática até ao fim.
Para além dos resultados finais, deste campeonato sobra uma história que tem a ver com a forma lamentável como algumas SAD´s orientaram os seus desempenhos, prejudicando a história e a honra de algumas coletividades, com o Desportivo das Aves em primeiro plano.
Uma lição que o futebol português não pode deixar de ter em conta nos próximos tempos.