Mais de 30 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas no noroeste da Síria, em resultado dos últimos bombardeamentos das forças governamentais e dos seus aliados russos e iranianos.
Os números foram avançados esta segunda-feira pelo diretor do gabinete de coordenação de assuntos humanitários das Nações Unidas, Mark Lowcock.
Uma ofensiva em larga escala contra o último grande bastião rebelde na Síria pode apanhar 800 mil pessoas no meio dos combates.
Mark Lowcock alerta que este cenário pode provocar a maior catástrofe humanitária do século XXI.
As forças governamentais sírias, apoiadas pela Rússia e Irão, estão a preparar um assalto para reconquistar aos rebeldes a cidade de Idlib e as zonas circundantes.
Na semana passada, os aviões sírios e russos retomaram os bombardeamentos, depois de os presidentes da Turquia, Irão e a Rússia terem falhado um acordo de cessar-fogo.
O ministro turco da Defesa voltou, esta segunda-feira, a apelar às tréguas na região e ao fim dos bombardeamentos.