1º de Maio: CGTP alerta para "brutal ofensiva" e exige proibição dos despedimentos durante a pandemia
01-05-2020 - 16:03
 • Renascença

Num discurso na Fonte Luminosa, em Lisboa, Isabel Camarinha defendeu um horário de 35 horas semanais para os trabalhadores de todos os setores, sem perda de vencimento.

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A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, defende a proibição dos despedimentos durante a pandemia e 35 horas semanais para todos os trabalhadores setores.

Num discurso na Fonte Luminosa, em Lisboa, por ocasião do 1º de Maio, Isabel Camarinha exigiu a proibição dos despedimentos neste momento de crise provocada pela Covid-19 e a reversão dos que aconteceram nos últimos meses.

O pagamento a 100 % dos salários dos trabalhadores em “lay-off” é outras das reivindicações da líder da CGTP, no seu primeiro 1º de Maio como secretária-geral.

Isabel Camarinha defende um horário de 35 horas semanais para os trabalhadores de todos os setores, sem perda de vencimento.

Considera que a redução do horário de trabalho, com manutenção dos direitos, vai fomentar o emprego e não aceita que a Segurança Social seja descapitalizada.

“Estamos na rua para afirmar o direito ao trabalho, que cada trabalhar tem de ter melhores condições de vida e de trabalho. Hoje estamos na rua por direito e dever para com aqueles que representamos, que estão a ser alvo de uma brutal ofensiva, sujeitos ao aproveitamento que alguns fazem do vírus para acentuar a exploração”, declarou.

O secretário-geral do PCP também marcou presença na ação da CGTP, em Lisboa, uma das 22 organizadas em todo o país.

O vírus mata, mas não podemos esquecer quem tem “a vida destruída porque perdeu o emprego”, disse Jerónimo de Sousa.