Segunda-feira, 22 de abril de 2019



Como deve ter sido luminosa a manhã da Tua Ressurreição.
Depois da escuridão da morte, depois do silêncio do sepulcro,
a vida deve ter explodido em Graça.
Quase consigo ouvir os pássaros, sentir a brisa fresca da manhã,
ver as flores abertas, plenas de cor.

Sei que voltaste à Vida, falaste com os teus amigos e abriste, para sempre,
as portas da eternidade a toda a humanidade.
Sei que apesar de tantas perseguições e sofrimentos,
de tantos pecadores e tantas faltas, a Igreja continua presente em todo o mundo,
numa entrega permanente e sempre renovada de homens e mulheres,
marcados no mais intimo das suas vidas pela Tua Ressurreição.

Nesta noite, só peço um pouco de tempo, de paz e de silêncio, para poder meditar de novo,
em tudo o que aconteceu naquelas ruas de Jerusalém;
consigo ver José de Arimateia a tratar do Teu Corpo, consigo ouvir o silêncio que se fez no horto.
Nesta noite, consigo pressentir como terá sido a alegria da Tua Ressurreição.