Castelo Branco recebe centenas de cristãos para o Fórum Ecuménico Jovem
09-11-2015 - 16:53
 • Liliana Carona

Os mais de 200 cristãos ouviram o bispo da Igreja Metodista dizer que “hoje são uns, amanhã são outros” e que por isso urge ajudar os refugiados que procuram ajuda na Europa.

Mais de 200 jovens encheram, no domingo, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Castelo Branco, para o XVII Fórum Ecuménico Jovem.

Este ano sob o lema “Não vos conformeis, transformai-vos”, decorreram dezenas de workshops, momentos de oração e partilha que pontuaram um dia que ficou também marcado por um apelo ao bom acolhimento dos refugiados a Portugal.

O padre Ivan, o presbítero Sérgio Alves e D. Antonino Dias estiveram presentes em representação, respectivamente, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana) e da Igreja Católica.

“Jesus Cristo pediu ao Pai que todos fossemos um, como Ele era um, portanto a unidade na Igreja é muito importante, e está-se a fazer caminho”, referiu na abertura do encontro D. Antonino Dias, bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco, que se alegrou por ser o anfitrião do encontro.

As duas centenas de jovens, de diferentes confissões cristãs, puderam participar em vários workshops, como por exemplo um dedicado ao silêncio, orientado pelo padre Rui Rodrigues, que explica que se trata “apenas de um espaço que lhes é proposto para estarem sentados em almofadas ou bancos em estilo Taizé, e onde estarão uma hora e meia em silêncio”. Mas havia “também outros wokshops, sobre voluntariado, acção social, ou ecologia”, acrescenta o sacerdote.

Muitos jovens optaram pelo silêncio, mas houve também tempo para ouvir as palavras de Sifredo Teixeira, bispo da Igreja Metodista portuguesa, que apelou ao bom acolhimento dos refugiados, que chegam a Portugal.

“Hoje são uns, amanhã são outros, nestes últimos anos, muitos dos nossos jovens tiveram que deixar o nosso país, para ir para outros países, para encontrar emprego e ajuda lá, temos que estar atentos e reconhecer que precisamos uns dos outros, na actualidade há outros que nos estão a ajudar a nós”, explicou.