Depois de uma fase de grupos em que não conseguiu encantar os adeptos, a selecção canarinha teve ontem o seu melhor desempenho frente ao México que, como se previa, lhe dificultou a vida enquanto as forças lho permitiram.
E, munido de Neymar, que viria a tornar-se no homem do jogo, o penta campeão do mundial deixou finalmente bem à vista a ideia de que pretende regressar ao país do samba levando na bagagem o eu sexto título.
Agora, a Bélgica fica à espera do Brasil para um jogo certamente empolgante na próxima sexta-feira às sete horas da noite.
Para acentuar a necessária prevenção brasileira convirá entretanto trazer à memória o outro desafio de ontem em que precisamente os belgas conseguiram não apenas uma remontada memorável mas, sobretudo, a confirmação de amplas capacidades nos mais variados domínios que bem podem começar a preocupar os rapazes de Tite.
O futebol tem destas coisas: o Japão só sucumbiu no derradeiro lance do jogo, quando tudo parecia apontar para mais um prolongamento e possível desempate por penalidades. E quando assim acontece apodera-se de quem assiste um sentimento de frustração que se prolonga por muitas horas.
Já sem as estrelas maiores, a Copa, muito bem organizada pelo país dos sovietes volta hoje aos relvados com dois jogos susceptíveis de proporcionarem outros bons espectáculos: à tarde, Suécia- Suiça, e, já próximo da noite, Colômbia-Inglaterra.
Um bom momento para aferir, em definitivo, da qualidade da selecção inglesa.
Veremos se é mesmo capaz de também alinhar no escasso lote dos favoritos.