​PSD quer explicações sobre listas de espera no Hospital Amadora-Sintra e Unidade de Alcoologia
19-03-2017 - 15:40

Bancada social-democrata considera preocupante a "existência de um anormal fluxo de queixas no gabinete do utente desta unidade de saúde, referenciando a existência de um número alargado de pacientes que teriam deixado de constar nas listas de espera para cirurgia ortopédica".

O PSD questionou o Governo sobre o alegado desaparecimento de listas de espera para cirurgia ortopédica no Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e falta de resposta da Unidade de Alcoologia de Lisboa e Vale do Tejo.

Numa pergunta dirigida ao ministro Adalberto Campos Fernandes, o PSD considera preocupante a "existência de um anormal fluxo de queixas no gabinete do utente desta unidade de saúde, referenciando a existência de um número alargado de pacientes que teriam deixado de constar nas listas de espera para cirurgia ortopédica e consequentemente não teriam acesso à respectiva cirurgia".

Segundo o deputado social-democrata Carlos Silva, trata-se do desaparecimento de 1.200 doentes das listas de espera de cirurgia ortopédica.

Na pergunta, assinada também pelos deputados Miguel Santos e Ângela Guerra, refere-se a "existência de um conjunto de situações em que os utentes que estariam a aguardar pela cirurgia, teriam passado para o fim da lista, depois de terem deixado de constar da respectiva lista inicial de espera para cirurgia e que não teriam recebido qualquer vale cirúrgico - explicação entretanto avançada pelo Hospital".

Os parlamentares do PSD querem que o Ministério esclareça quantas pessoas estão identificadas em lista de espera para cirurgia ortopédica, quantas terão deixado de constar da lista, e qual a explicação apresentada para que tal tenha acontecido.

Numa outra pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, o PSD questiona o funcionamento da Unidade de Alcoologia de Lisboa e Vale do Tejo, considerando que há uma situação de "reiterada falta de condições", com o aumento das listas de espera, indefinição no tempo de espera para internamento, falta de médicos, enfermeiros e auxiliares.

O mapa de pessoal tem vagas que não são preenchidas, apontam os deputados.

"Quais são as medidas que estão a ser estudadas pelo Ministério da Saúde para conferir, de forma sustentada, as condições técnicas necessárias para que este serviço de alcoologia desempenhe cabalmente as suas funções?", questionam.