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A Comissão Europeia assinou o primeiro contrato de compra de uma vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica britânica AstraZeneca. O investimento é de 336 milhões de euros.
O acordo celebrado em nome dos Estados-membros prevê o fornecimento de, pelo menos, 300 milhões de doses.
Este é o primeiro contrato assinado entre a União Europeia com um fabricante de uma potencial vacina para a Covid-19.
O entendimento tem uma opção de compra de 100 milhões de doses adicionais, que serão distribuídas pelos países da UE.
A vacina da AstraZeneca é uma das que está mais adiantada na fase de testes.
Numa primeira fase, a União Europeia, o Reino Unido e os países parceiros tencionam vacinar, pelo menos, 40% da população, de acordo com o esboço de um plano divulgado na quarta-feira.
A meta inicial de vacinação da UE representa o dobro dos objetivos definidos pela Organização Mundial de Saúde, que pretende, numa primeira fase, adquirir doses para 20% da população mundial mais pobre.
Entretanto, o ministro francês da Saúde, Olivier Veran, disse esta quinta-feira que as primeiras vacinas para a Covid-19 pode estar disponíveis entre o final do ano e o início de 2021.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, declarou, por seu lado, que o país tem de agir rapidamente para enfrentar uma nova onda de casos, num altura em que o país regista o maior número de novas infeções desde o início do desconfinamento.
O uso de máscara vai passar a ser obrigatório em toda a cidade de Paris e em todas as universidades francesas para conter a pandemia da Covid-19, que "está a aumentar novamente em França", anunciou Jean Castex.
[notícia atualizada]