Frei Bernardo é, sem dúvida a letra viva da última exortação apostólica de Sua Santidade. Na verdade, todos os que tiveram o privilégio de ser seus amigos sentem que o Frei é um Santo que nos encoraja e acompanha e que, para nós, esteve sempre ao “pé da Porta”, pois vive dentro de nós como um reflexo da presença de Deus.
Os sinais, que tantas vezes sublinhou, “ser crente e coerente”, a borracha de olhos do menino do Flori com que nos chamava a atenção para a dificuldade de rezarmos em consciência a parte do Pai Nosso, “perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido”, os livros e as fotocópias que nos ofereceu com a esperança inconsciente de que nos ajudem e nos mudem, são testemunhos vivos de uma vida de fé e de caridade”.
Quem nunca sentiu o aconchego de Deus quando, em momentos difíceis foi rezar um Pai Nosso com o Frei?
Por isso, e em conclusão, Frei Bernardo Domingues é ele mesmo uma obra viva que temos em mãos, uma obra que não tem fim e que não termina. Ela vai continuar a ser escrita por cada um de nós, tal é a profusão de sentimentos e vivências humanas que nos arrebatam do silêncio do seu pensamento. Um pensamento que fala calado no centro mais secreto do nosso santuário - a autoconsciência -, mas que calado fala, uma fala que silenciosamente se ouve mesmo no ruído.
Agradecemos, confiantes, hoje e sempre, a vida do Frei Bernardo Domingues, e pela fé acreditamos que junto do Pai intercede por nós.
Saibamos, pois, ser dignos da sua amizade e da sua mensagem. Que o Senhor nos ajude.