Número de transferências volta a níveis pré-pandemia. Valores continuam a descer
14-01-2022 - 09:35
 • Renascença

Houve um aumento de 5,1% do número de negócios face a 2020 no futebol masculino, mas uma queda de 13,6% dos preços.

O número de transferências no futebol masculino regressou aos níveis pré-pandemia, de 2019, embora os valores continuem a decrescer.

De acordo com o Relatório Global de Transferências da FIFA, relativo a 2021, registaram-se 18.068 transferências internacionais. Um aumento de 5,1% face a 2020, "assinalando um regresso aos níveis de 2019", apesar de a pandemia da Covid-19 continuar a fazer-se sentir no mundo inteiro.

Por outro lado, os valores das transferências caíram, pelo segundo ano consecutivo, para um total de cerca de 4,24 mil milhões de euros. Uma queda de 13,6% relativamente a 2020 e de 33,8% comparado com 2019, ano em que se registou o máximo histórico de gastos em transferências.

Foi, ainda assim, batido um recorde histórico: envolveram-se em transferências 4.544 clubes de 185 associações diferentes. Foram 15.617 os jogadores que mudaram de clube, de 179 nacionalidades.

Em Portugal, o Benfica foi o que mais recebeu e o que mais gastou por um só jogador: comprou Roman Yaremchuk ao Gent por 17 milhões de euros e vendeu Pedrinho ao Shakhtar Donetsk por 18 milhões de euros.

A nível interno, os recordistas foram Sporting e Braga: os leões compraram Paulinho aos guerreiros por 16 milhões de euros.

No resto do mundo, ninguém gastou mais do que o Manchester City em Jack Grealish: foram 117,5 milhões para comprá-lo ao Aston Villa.