Foram assim os 20 anos de Gato Fedorento com As Três da Manhã
30-03-2023 - 09:45
 • Marina Duarte

Os Gato Fedorento comemoram duas décadas na Renascença com a Ana, a Inês e a Joana.

Os Gato Fedorento fazem 20 anos e estiveram esta semana n'As Três da Manhã para assinalar a efeméride.

De 27 a 30 de março, recebemos um gato por dia para recordar histórias desde 2003, conversar e sujeitar Miguel Góis, Tiago Dores, Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira a algumas “surpresas”.

Houve “kunami fresquinho”, recomendações de “Ermesinde”, pessoas a quem parece que aconteceu não sei quê e remakes de alguns dos sketches mais populares do grupo.

Ricardo Araújo Pereira ocupou o habitual espaço de comentário para falar sobre a desilusão que o ChatGPT revelou ser, e José Diogo Quintela não se escapou a ter de responder às perguntas do "Desculpa, mas vais ter de perguntar".

Houve oportunidade também para recordar como tudo começou em 2003, as origens do nome do grupo e saber qual foi afinal o primeiro sketch alguma vez gravado pelos Gato Fedorento.

Em entrevista à Renascença, Ricardo Araújo Pereira diz continua sem perceber muito bem o fenómeno dos Gato Fedorento e considera que os limites do humor mudaram nos últimos anos, dando como exemplo Joana Marques, uma "menina, doce, de metro e meio, que muitas pessoas veem como o anticristo".

Já Zé Diogo Quintela diz que a geração de hoje é "muito mais sensível" que a anterior e admitiu que deixou de achar piada aos sketches dos Gato Fedorento ao fim de três anos.

Miguel Góis, o mais reservado do grupo, confessa que os outros três gatos tiveram de o convencer para entrar nos sketches. E que no início colocou uma condição: "Eu entro. Mas sempre com óculos, para não ser reconhecido na rua."