Viver um tempo novo
07-09-2018 - 06:36

Do que vai acontecer neste sábado em Alvalade, irão, inevitavelmente, sentir-se enormes reflexos que não deixarão de ter consequências importantes nos próximos tempos.

Por entre o turbilhão de notícias que têm jorrado sobre a opinião pública sobre o difícil momento por que está a passar o Sport Lisboa e Benfica, o tema “eleições no Sporting” parece ter perdido nos últimos dias a grande retumbância que se sentiu durante semanas a fio.

No entanto, este momento por que está a passar uma das mais prestigiadas colectividades desportivas do panorama nacional não deve ser relegado para plano secundário.

É que, do que vai acontecer neste sábado em Alvalade, irão, inevitavelmente, sentir-se enormes reflexos que não deixarão de ter consequências importantes nos próximos tempos.

As eleições no Sporting Clube de Portugal revestiram-se de um cariz muito fora do habitual, com o aparecimento de uma mão cheia de candidatos (já foram nove, o número ficou reduzido a seis) e o despique aceso entre todos os seus intérpretes parece que só irá chegar ao fim quanto chegar o dia do grande escrutínio.

Apesar das várias sondagens que foram sendo divulgadas, não é fácil creditar favoritismo absoluto a qualquer um dos candidatos. É verdade que há dois que se destacam, mas só aos sócios do clube leonino caberá decidir qual deles entendem ser o mais capaz de resolver todos os graves problemas com que o clube se defronta.

Porque está em causa um tempo novo que os leões têm de enfrentar com muita determinação, é recomendável uma presença maciça de votantes para que deste modo seja conferida a maior legitimidade possível aos novos órgãos eleitos que de imediato entrarão em funções.

O futuro do Sporting Clube de Portugal está, pois, em causa.

Cabe aos seus associados escolher que futuro querem para o clube dos seus corações.