Veja também:
Carolina Magnani é italiana e está de férias em Nova Iorque. Estava na rua 23 quando se deu a explosão de uma bomba. “Ouvi um grande estrondo e uma senhora disse-me: ‘corre! É uma bomba! É uma explosão!”
“Comecei logo a fugir para o lado contrário, na direcção da explosão, para ir buscar o meu namorado que estava na sexta avenida”, conta ao “Daily Mail”.
Sonia Luthra confirma que o estrondo foi tão alto que o sentiu. “Foi assustador no início e depois soou como um trovão, parecia muito pesado”, diz à agência Reuters. “Senti-me como se estivesse no meio de um fogo-de-artifício".
Mais calmo estava Danilo Gabrielli, a fazer “zapping” no sofá do seu apartamento, situado precisamente na rua 23ª, onde se deu a explosão. “Todo o prédio tremeu”, conta à CNN. “Saí de casa e as pessoas do meu prédio foram as primeiras a chegar. Os bombeiros começaram a entrar por todas as direcções e a polícia de Nova Iorque também. Bloquearam toda a área”, relata.
Também Karim Sattarov se encontrava em casa. “Abri a janela e estavam os carros da polícia a chegar. Nós saímos para ver o que se estava a passar. Eu vivo no nono andar, por isso consegui ouvir, foi como se alguma coisa estivesse a cair”, descreve à Reuters.
Talvez uma “grande bola” ou “um vulcão”, como diz Debra Griffith, descrevendo um cenário com “vermelho ao centro e fora dele tudo branco; uma nuvem branca”.
“Todas as pessoas que eu vi estavam atordoadas, em choque, todos a tossir. Algumas pessoas disseram que os tímpanos de outras pessoas provavelmente tinham rebentado porque o som era muito alto", acrescenta.
Prova disso é Tsi Tsi Mallett. "Foi realmente alto, dói-me os tímpanos”, afirmou ao “Daily Mail”. Estava a conduzir na rua 23 na altura da explosão, com o filho de 10 anos no banco de trás. “A explosão quebrou o vidro de trás”, conta.
Eram 20h30 (1h30 de domingo em Lisboa). Vinte e nove pessoas ficaram feridas, uma das quais em estado grave. Três horas depois, foi encontrado, na rua 27, um segundo engenho explosivo (artesanal e feito a partir de uma panela de pressão), que foi desactivado.
O incidente foi classificado como um “acto intencional”, ainda que sem indícios de terrorismo.