A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do padre Vítor Feytor Pinto, antigo responsável pela Comissão Nacional Pastoral da Saúde, que morreu na quarta-feira, aos 89 anos.

O parlamento “expressa o seu profundo pesar pelo falecimento do padre Vítor Feytor Pinto, transmitindo à sua família e amigos, bem como à Igreja Católica, as mais sentidas condolências”, dá conta o voto de pesar. Nas galerias estavam presentes dois sobrinhos e um pároco.

A nota enaltece a “dimensão humana” de Feytor Pinto, que “perdurará na memória de todos os que com ele puderam privar”.

“O modo como nunca permitiu que a sua erudição o impedisse de ser humilde, que as suas responsabilidades o impedissem de ter tempo para os que mais precisavam da sua palavra amiga, são testemunhos da grandeza do seu espírito”, acrescenta o voto.

O antigo responsável pela Comissão Nacional Pastoral da Saúde morreu na quarta-feira. O padre Vítor Feytor Pinto foi responsável pela paróquia do Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa.

Foi assistente nacional e diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), assistente diocesano dos Médicos Católicos e da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos. Feytor Pinto também foi um dos fundadores do Movimento Defesa da Vida.

Vítor Feytor Pinto nasceu em Coimbra, em 1932, e foi ordenado sacerdote na diocese da Guarda, em 1955. Em 1982, foi responsável pela organização da visita a Portugal do Papa João Paulo II e em 2005 foi nomeado monsenhor pelo Papa Bento XVI.