"Os cidadãos e os empresários do Norte não podem dar mais à TAP"
14-10-2021 - 17:07
 • Henrique Cunha

Luís Miguel Ribeiro reage, na Renascença, à presidente executiva da TAP, Christine Widener, que, em entrevista ao semanário "Expresso", se mostrou surpreendida com a contestação, a Norte, à estratégia da empresa.

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, considera que "os cidadãos e os empresários do Norte não podem dar mais à TAP".

"Os cidadãos e os empresários do Norte do pais também não podem dar mais à TAP, porque já deram que chegue", diz o presidente da AEP, respondendo asim, na Renascença, à presidente executiva da TAP, Christine Widener, que, em entrevista ao semanário "Expresso" se mostrou surpreendida com a contestação, a Norte, à estratégia da empresa, garantindo que a transportadora está a tentar dar o máximo possível ao Porto.

O presidente da AEP dá uma resposta idêntica, ao afirmar que "uma declaração dessas deve merecer da parte de toda a região Norte do país, de todo o pais, mas sobretudo da região norte, uma resposta semelhante".

"Dizer também que os cidadãos e os empresários do Norte do país não podem dar mais à TAP e não devem dar mais à TAP porque já deram que chegue e o que têm dado não tem sido respeitado naquilo que é o serviço que uma companhia aérea nacional, uma companhia de bandeira deve prestar à região", redforça Luís Miguel Ribeiro.

O presidente da AEP sublinha que a região Norte é a que mais impostos paga e que "é a região mais empreendedora, mais dinâmica, a região que mais contribui para o PIB nacional para o emprego nacional e daquelas que certamente mais impostos paga e é desse dinheiro, desses impostos que temos estado a colocar na TAP".

"Nesse sentido, Luís Miguel Ribeiro defende que "se a TAP não pode dar mais, nós também certamente não podemos dar mais, e se calhar já demos demais daquilo que deveria ser o contributo desta região para a TAP".

O presidente da AEP lamenta a estratégia da TAP que em sua opinião prejudica os interesses do país: "Lamento ter que dizer isto desta forma. lamento que a companhia aérea de bandeira tenha uma estratégia destas. E lamento acima de tudo porque isto prejudica gravemente os interesses do país, prejudicando aquilo que é o contributo desta região."