O cardeal D. António Marto vai presidir, na Capelinha das Aparições, em Fátima, no próximo dia 18 de outubro, à oração do Terço “pela paz no mundo”, iniciativa internacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que tem o seu centro espiritual em Portugal.
“Com várias guerras em simultâneo, desde a Ucrânia à Terra Santa, passando pelo Sudão e por tantos países”, a fundação pontifícia quer fazer desta iniciativa, que vai já na 19ª edição consecutiva, “um grito de alerta”.
“Um grito de alerta para os responsáveis das nações para que compreendam que as crianças não querem mesmo viver num mundo em guerra, com pessoas em lágrimas, com milhões de deslocados e refugiados, com multidões em sofrimento”, diz a responsável do secretariado nacional da fundação pontifícia, Catarina Martins de Bettencourt.
A iniciativa global da Ajuda à Igreja que Sofre, congrega todos os 23 secretariados internacionais da fundação pontifícia, e tem o seu centro espiritual em Portugal, pois “foi em Fátima que Nossa Senhora apareceu a três crianças, a quem pediu precisamente que rezassem o Terço pela paz e pela conversão dos pecadores”.
Inspirada nas palavras do padre Pio, de que “o mundo mudará” quando “um milhão de crianças rezar o Rosário”, esta iniciativa nasceu em 2005, na Venezuela, num “pequeno círculo de crianças que com o terço nas mãos rezou pela paz”.
Desde essa altura, todos os anos tem vindo a registar-se um número cada vez maior de crianças, jovens e adultos e a oração do Terço com as crianças é, atualmente, uma das atividades mais significativas e mais conhecidas do trabalho e da missão da AIS em todo o mundo.
De acordo com a AIS, no ano passado, e pela primeira vez, participaram na iniciativa mais de um milhão de crianças. O objetivo, este ano, é fazer aumentar o número de envolvidos nesta jornada de oração pela paz.
“Houve mais de 1 milhão de inscritos nos vários secretariados que a fundação pontifícia tem espalhados pelo mundo. Foram pessoas oriundas de cerca de 80 países de todos os continentes”, assinala a AIS.
“Queremos que mais e mais pessoas se juntem a nós. Depois de termos ultrapassado o número mágico de um milhão de participantes inscritos, o que significa que terão sido provavelmente mais pessoas, pois muitas nunca se inscrevem neste tipo de iniciativas, o nosso objetivo este ano é fazer crescer esta jornada de oração, juntando mais colégios, grupos de catequese, paróquias, famílias, fazendo deste dia 18 de outubro um enorme clamor pela paz no mundo”, conclui a diretora da Fundação AIS, citada numa nota da instituição.