Além da falta de combustível, o avião da Chapecoense, que se despenhou no final de Novembro, também tinha peso excesso de peso, anunciaram esta segunda-feira as autoridades aeronáuticas da Colômbia.
O aparelho da companhia aérea boliviana LaMia viajava com 400 quilos acima do peso limite, disse aos jornalistas o secretário da Segurança Aérea da Colômbia, o coronel Freddy Bonilla.
Também não estava certificado para voar à altitude em que decorreu a ligação entre Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Medellín, na Colômbia.
Não foi detectado qualquer problema técnico e todas as falhas foram humanas, disse aos jornalistas o secretário da Segurança Aérea da Colômbia, o coronel Freddy Bonilla.
A investigação aponta erros ao piloto, à companhia aérea boliviana LaMia e às autoridades daquele país andino, devido à falta de organização na planificação do voo.
As autoridades aeronáuticas da Bolívia e a companhia “aceitaram condições de voo apresentadas no plano de voo que eram inaceitáveis”, conclui a investigação colombiana.
O avião, que se despenhou nas montanhas à chegada a Medellín, na Colômbia, devia ter feito uma escala para reabastecer, confirma o coronel Freddy Bonilla.
O avião caiu a 29 de Novembro, provocando a morte a 71 pessoas. Entre as vítimas estão jogadores, técnicos e dirigentes da equipa de futebol brasileira da Chapecoense, que ia disputar a final da Copa Sul-americana.
Seis pessoas – três jogadores, dois tripulantes e um jornalista - sobreviveram à tragédia que comoveu o mundo.